julho 28, 2011

Palmada como forma de educação: livro questiona esta prática

Revista CRESCER entrevistou a psicóloga Luciana Maria Caetano, autora do recém-lançado É possível educar sem palmadas?, que traz bons argumentos contra a violência dentro de casa.

Se você apanhou dos seus pais e, hoje, se considera uma pessoa educada, provavelmente deve achar que isso contribuiu para o seu sucesso, correto? Esse é apenas uma das questões levantadas em É possível educar sem palmadas? (editora Paulinas, R$ 24,70), da doutora em psicologia Luciana Maria Caetano. Mais do que dizer que ela não funciona, a especialista mostra quais caminhos os pais podem seguir para que consigam impor limites sem agressividade. O livro não traz fórmulas prontas, por isso, não pense que somente ele vai resolver os problemas de educação na sua casa. Deixe os seus pré-conceitos de lado e entre nessa reflexão com a gente.
 

Pequenos, porém grandes conquistadores


No primeiro ano de vida de seu filho, saiba quais as principais conquistas motoras, intelectuais e sociais que você vai ver e viver com ele, a Revista CRESCER preparou um guia com as principais habilidades,  acesse a reportagem na integra através do link abaixo.


Pequenos grandes conquistadores

Aquela virada de cabeça ao ouvir um som, os primeiros dentes que nascem, alcançar o inatingível móbile do berço. Em 12 mese

s seu filho vai mudar e aprender muito, quase na velocidade da luz.

Após nove meses de gestação, finalmente você pega seu bebê no colo e descobre como é cada detalhezinho do seu rosto. Mas a expectativa está só começando: você não vê a hora de ele começar a sentar, a rir, a bater palmas, não é? Com quanto tempo é normal começar a engatinhar? E entender seu próprio nome? E, claro, ainda há a ansiedade da família e de todos por perto para ajudar.

São tantas dúvidas que, confesse, a vontade é ter um pediatra acoplado ao berço 24 horas por dia, só para fornecer informação suficiente sobre o que é normal ou não. Mas não se deixe levar pela afobação. É preciso respeitar o tempo de cada criança, permitindo que ela siga as etapas de seu amadurecimento e tentar não fazer muitas comparações com outros bebês.

Há um intervalo normal para as crianças adquirirem certas habilidades, uns começam mais cedo, outros mais tarde, sem que isso seja um problema. “A capacidade de aprendizado de um bebê é muito complexa e cada pessoa adquire as habilidades a seu próprio tempo”, afirma Susan Hespos, PhD em psicologia cognitiva da Universidade de Northwestern, em Illinois (Estados Unidos).

Fonte: Revista Crescer | Por Isis Coelho • Fotos: Jade Brookbank/Gettyimage